Só 21% das ações do Ibovespa têm ganhos no 2º trimestre, confira

Das 86 ações do índice, 18 acumulam rentabilidade positiva no período, segundo a Elos Ayta Consultoria.

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Publicado em 26/06/2024 às 16:43h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 26/06/2024 às 16:43h Atualizado 1 mês atrás por Marina Barbosa
Ibovespa acumula queda de 5% no trimestre, até agora (Shutterstock)
Ibovespa acumula queda de 5% no trimestre, até agora (Shutterstock)

O Ibovespa caminha para fechar o segundo trimestre de 2024 com um baque de aproximadamente 5%. É que apenas 21% das ações do principal índice da B3 apresentam ganhos no período.

📈 Levantamento da Elos Ayta Consultoria revela que, das 86 ações que compõem o Ibovespa, somente 18 acumulam uma rentabilidade positiva no segundo trimestre, até o fechamento de terça-feira (25).

O maior ganho é da JBS (JBSS3), que disparou 46,70%. Os frigoríficos vêm sendo beneficiados pela alta do dólar e pela perspectiva de que a carne brasileira ganhe mais espaço no mercado chinês.

🥩 Por isso, o segundo lugar do ranking também é do setor: A BRF (BRFS3) avançou 27,45% e garantiu a segunda maior alta do Ibovespa no trimestre, até agora.

A Embraer (EMBR3) completa o pódio, com uma alta de 13,33%. Afinal, a companhia também ganha com a alta do dólar e está com a carteira cheia de encomendas.

Destaque também para o setor de energia elétrica, que emplacou quatro ações na lista de ganhos do segundo trimestre. A Engie Brasil (EGIE3), por exemplo, subiu 12,79% até terça-feira (25) e aparece na quarta posição do ranking de maiores ganhos do Ibovespa no período.

Veja as 18 ações do Ibovespa que sobem no 2º trimestre, até 25 de junho:

Ganhos diminuem a cada trimestre

O CEO da Elos Ayta Consultoria, Einar Rivero, comentou que o número de ações com retorno positivo no Ibovespa vem caindo nos últimos trimestres. É que 29 ações subiram no primeiro trimestre de 2024, quando o Ibovespa recuou 4,5%.

Já no quarto trimestre de 2023, 74 ações tiveram um retorno positivo. Afinal, o Ibovespa disparou 15% nos últimos três meses do ano passado.

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Para Einar Rivero, essa queda no número de ações com rentabilidade positiva reforça a necessidade de "uma análise criteriosa por parte dos investidores".

"É crucial observar tanto o cenário macroeconômico quanto os fundamentos individuais das empresas para identificar oportunidades de investimento que possam oferecer retornos sólidos e consistentes", comentou.