São Paulo: Próximo prefeito herdará orçamento recorde de R$ 119 bilhões
Apenas 11 empresas listadas na B3 têm um faturamento superior a esse. Veja lista.
O próximo prefeito da cidade de São Paulo terá a missão de administrar um orçamento recorde de aproximadamente R$ 119 bilhões no seu primeiro ano de gestão, em 2025.
💰 Para se ter uma ideia, apenas 11 empresas listadas na B3 têm um faturamento superior a essa cifra, segundo dados do Investidor10. Veja:
- Petrobras (PETR4): R$ 499,1 bi;
- JBS (JBSS3): R$ 377,5 bi;
- Itaú (ITUB4): R$ 321,6 bi;
- Banco do Brasil (BBAS3): R$ 265,9 bi;
- Raízen (RAIZ4): R$ 229,4 bi;
- Bradesco (BBDC4): R$ 215,6 bi;
- Vale (VALE3): R$ 210,1 bi;
- Vibra (VBBR3): R$ 168,4 bi;
- Marfrig (MRFG3): R$ 137,8 bi;
- Santander Brasil (SANB11): R$ 130,6 bi;
- Ultrapar (UGPA3): R$ 128,6 bi.
O Carrefour (CRFB3) quase entra na lista, com uma receita de R$ 112,6 bilhões nos últimos 12 meses, que é maior do que o atual orçamento da cidade de São Paulo.
Veja aqui a lista completa das empresas que têm as maiores receitas da bolsa brasileira
Orçamento recorde
A receita de R$ 119 bilhões está prevista na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2025, aprovada em julho pela Câmara Municipal de São Paulo.
📈 A cifra é 6,5% maior que o orçamento deste ano de 2024 (R$ 111,8 bilhões). Contudo, deve ser confirmada na LOA (Lei Orçamentária Anual) de 2025, a ser apresentada pela prefeitura até o final deste mês de setembro.
O próximo prefeito de São Paulo, no entanto, não terá liberdade para distribuir toda essa verba como quiser. Afinal, as despesas obrigatórias correspondem à maior parte do orçamento. Só as despesas com encargos e pessoal, por exemplo, devem chegar a R$ 90 bilhões.
Além disso, a LDO estabeleceu investimentos prioritários para 2025 que somam R$ 7,1 bilhões, segundo a prefeitura. Ações de melhoria da mobilidade urbana, por exemplo, devem receber R$ 3 bilhões. Outros R$ 900 milhões devem ser destinados a medidas de resiliência às chuvas e prevenção em áreas de risco.
Eleição acirrada
São Paulo tem um dos maiores orçamentos municipais do Brasil e também uma das eleições mais acirradas do país.
Ao todo, dez candidatos estão na disputa pela prefeitura de São Paulo: Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Pablo Marçal (PRTB), Tabata Amaral (PSB), Marina Helena (Novo), Altino Prazeres (PSTU), Bebeto Haddad (DC), João Pimenta (PCO) e Ricardo Senese (UP).
A última pesquisa Datafolha mostra Nunes e Boulos com um empate técnico na frente, com 27% e 25% das intenções de voto, respectivamente. Marçal aparecia em terceiro, com 19%.
Esse cenário, no entanto, pode mudar depois do debate eleitoral desse domingo (15), que foi marcado pela tropa de farpas entre os candidatos e a agressão de Datena a Marçal, com uma cadeira.
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