JPMorgan avalia ações de varejistas e revela “queridinhas”; confira
O JPMorgan revisou o setor, oferecendo uma análise detalhada e destacando ações com potencial de curto prazo.
📊 O setor varejista brasileiro atravessa um período turbulento em 2024, com suas ações enfrentando quedas significativas devido a tendências econômicas desanimadoras e incertezas fiscais.
O JPMorgan revisou o setor, oferecendo uma análise detalhada e destacando ações com potencial de curto prazo.
As avaliações das empresas do setor varejista estão próximas de suas mínimas históricas, variando entre 9 e 13 vezes o P/L (preço sobre lucro) estimado para 2025.
Este cenário é considerado razoável para o setor, mas o JPMorgan enfatiza que, no curto prazo, a discussão sobre o valuation é menos relevante. O foco deve estar em outros fatores, como:
- Momentum: Potenciais revisões ascendentes nos lucros estimados.
- Alavancagem: Riscos associados ao crescimento do lucro por ação, dependendo do cenário macroeconômico.
- Geração de Fluxo de Caixa: Capacidade de gerar caixa livre.
- Crescimento dos Lucros: Histórico e previsões de crescimento.
- Posicionamento de Mercado: Importância do posicionamento estratégico no mercado.
Principais Recomendações
No cenário atual, o JPMorgan recomenda a exposição de curto prazo nas seguintes ações:
Lojas Renner (LREN3) - Compra
A empresa é vista como uma boa oportunidade devido ao término do ciclo de revisões para baixo e à expectativa de uma revisão em alta de cerca de 10% no lucro por ação (LPA) para 2025.
Após um 2023 difícil, a Lojas Renner (LREN3) deve entrar no segundo semestre de 2024 com uma execução fortalecida, melhorando a margem bruta e beneficiando-se de iniciativas de eficiência.
Natura&Co (NTCO3) - Compra
Apesar da volatilidade no curto prazo, a integração dos produtos da Avon na plataforma Natura LatAm é vista como um fator positivo para 2025.
A alavancagem baixa e a potencial cisão da Avon International são pontos favoráveis.
A Natura&Co (NTCO3) também negocia com o maior rendimento de fluxo de caixa livre (FCF) do setor de varejo latino-americano.
Outras Ações em Destaque
📈 Além das principais recomendações, o JPMorgan também vê potencial em outras empresas do setor:
RD Saúde (RADL3) - Compra
A empresa é favorecida por catalisadores seculares no setor farmacêutico, que devem sustentar um crescimento elevado.
A RD Saúde oferece a melhor execução e escala, permitindo ganhos de participação em um mercado fragmentado.
Smart Fit (SMFT3) – Compra
A resiliência do modelo de negócio, a diversificação geográfica e a visibilidade de lucros tornam a empresa uma escolha atraente.
Vivara (VIVA3) - Compra
Embora enfrente desafios de governança, a Vivara possui um modelo de negócios sólido e boas perspectivas de crescimento.
A empresa é uma das melhores em termos de resultados no setor.
Empresas com maior volatilidade
O JPMorgan alerta para a volatilidade nos resultados de empresas como Assaí (ASAI3) e Carrefour Brasil (CRFB3) devido ao ambiente competitivo e à alta alavancagem. Especificamente:
Assaí (ASAI3) – Compra
Apesar de fundamentos sólidos, a empresa enfrenta desafios relacionados à tributação e juros elevados. A volatilidade dos resultados é um fator de risco, apesar das expectativas de crescimento de lucro por ação.
Carrefour Brasil (CRFB3) - "Neutro"
A empresa deve se beneficiar de um aumento nas conversões e de uma base de comparação favorável no curto prazo. No entanto, a perspectiva de lucro por ação a médio prazo é menos otimista.
Pontos de Cautela
O JPMorgan recomenda evitar a exposição nas seguintes ações devido aos riscos elevados:
Magazine Luiza (MGLU3) - "Neutro"
Embora apresente resultados razoáveis em termos de margem, a alta volatilidade dos resultados e a elevada alavancagem tornam a ação arriscada no contexto atual de taxas de juros altas e competição intensa.
Pague Menos (PGMN3) - Venda
A empresa enfrenta desafios significativos de alavancagem e baixa visibilidade no plano de expansão, além de uma deterioração dos lucros nos últimos anos.
💲 A análise do JPMorgan sobre o setor varejista brasileiro oferece uma visão clara das oportunidades e riscos para 2024.
A recomendação é focar em empresas com boa visibilidade de lucros e resiliência operacional para enfrentar os desafios econômicos atuais.
As principais apostas do banco são Lojas Renner e Natura&Co, enquanto a cautela é aconselhada em relação a Magazine Luiza (MGLU3) e Pague Menos (PGMN3).
LREN3
Lojas RennerR$ 18,86
40,58 %
8,36 %
3.49%
15,74
1,76
Lojas Renner (LREN3) pagará R$ 143,6 mi em JCP; veja como receber
O pagamento será efetuado a partir do dia 02 de abril de 2024.
Lojas Renner (LREN3): Após 32 anos, José Galló deixa presidência
O executivo, que ocupou o cargo de CEO, encerrou um ciclo de 32 anos na empresa.
Renner (LREN3): BlackRock eleva participação na varejista para 15%
Maior gestora do mundo passou a deter, de forma agregada, 144.552.418 ações ordinárias e 3.703 ADRs da Renner
Lojas Renner (LREN3): Goldman Sachs reduz participação acionária na companhia
Banco passou a deter 4,61% de participação na varejista de moda
Selic a 10,75%: Quanto rende o seu dinheiro em LCA e LCI
Saiba como está a rentabilidade da renda fixa bancária isenta de imposto de renda
Renda fixa premia até 2027 quem investe em Tesouro Selic e CDB fixo no CDI
Taxas dos DIs disparam após subida da Selic, mostrando que renda fixa pós-fixada não perde a coroa até 2027
Tesouro Direto não paga IPCA+ 8%? Este CRA da Jalles sim
Renda fixa isenta de imposto no agronegócio supera com folga taxas dos títulos públicos
Debêntures: Renda fixa sem IR pagando quase 13% ao ano até 2038
Companhia elétrica paulista pagará juros semestrais e corrigirá dinheiro acima da inflação