Ibovespa cai e dólar atinge R$ 5,73, o maior valor em mais de dois anos e meio
Temores sobre a economia global e o comunicado do Copom pesaram sob os negócios nesta quinta-feira (31).
A aversão ao risco tomou conta dos mercados nesta quinta-feira (1º). Com isso, o Ibovespa fechou em queda e o dólar disparou para R$ 5,73, o maior patamar em mais de dois anos e meio.
📉 O principal índice da B3 até flertou com o campo positivo no início da tarde, mas fechou com queda de 0,20%, aos 127.395 pontos.
💵 Já o dólar operou em alta durante todo o dia, chegando a atingir R$ 5,74 na máxima do dia. A moeda fechou com alta de 1,43%, a R$ 5,73. É o maior valor desde dezembro de 2021.
Investidores operaram com cautela nesta quinta-feira (1º), diante de receios sobre o ritmo da economia global. O temor se deve à queda da atividade industrial da China e a dados fracos de atividade econômica e mercado de trabalho nos Estados Unidos em julho e derrubou os preços de commodities.
Além disso, o mercado reagiu ao comunicado do Copom (Comitê de Política Monetária), que manteve a taxa Selic em 10,50% na véspera e reforçou a necessidade de manter os juros altos, mas impôs um tom menos duro do que o esperado por alguns agentes. Havia dúvida no mercado se o Copom falaria na possibilidade de um novo aumento dos juros, mas isso não aconteceu.
EUA
As bolsas americanas também fecharam com fortes perdas, diante do receio de desaceleração da maior economia do mundo. Nem a perspectiva de que os juros caiam em setembro, conforme indicado pelo Fed (Federal Reserve) na véspera, ajudou. Veja o fechamento:
- Dow Jones: 1,43%;
- S&P 500: -1,37%;
- Nasdaq: -2,30%.
Baixas
Diante desse cenário, empresas ligadas a commodities derreteram na B3. A Vale (VALE3), por exemplo, afundou 2,24% e a Petrobras (PETR4) perdeu 1,52%, pressionando o Ibovespa.
Destaque ainda para a Dexco (DXCO3), que afundou 4,38% depois de ficar de fora da primeira prévia da carteira do Ibovespa para o período de setembro a dezembro. Veja outras baixas do dia:
- Embraer (EMBR3): -4,09%;
- Cogna (COGN3): -3,95%;
- Magazine Luiza (MGLU3): -2,44%.
Altas
Por outro lado, a Ambev (ABEV3) subiu 1,38%, mesmo depois de apresentar redução no lucro no segundo trimestre. E a Weg (WEGE3) disparou 4,30% atingindo a máxima de R$ 52,84.
Já a Azzas (AZZA3), fruto da fusão entre Arezzo e Soma, avançou 2,84% no primeiro dia de negociação na B3. Veja outras altas do dia:
- Telefônica (VIVT3): 4,31%;
- Marfrig (MRFG3): 3,71%;
- Bradesco (BBDC4): 1,29%.
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