Cosern (CSRN3): Veja o preço final de resgate das ações

Companhia vai resgatar as 909,3 mil ações que seguem no mercado após OPA.

Publicado em 19/09/2024 às 20:56h - Atualizado 7 horas atrás Publicado em 19/09/2024 às 20:56h Atualizado 7 horas atrás por Marina Barbosa

Restam apenas 0,54% das ações da Cosern no mercado (Imagem: Shutterstock)

A Cosern (CSRN3) apresentou nesta quinta-feira (19) o preço final que será pago no resgate das ações da companhia que seguem em circulação no mercado depois da OPA (Oferta Pública de Aquisição) realizada em agosto. Confira:

R$ 13,10 por ação ordinária;
R$ 14,41 por ação preferencial.

O valor considera o preço pago na OPA (R$ 12,98 por ação ordinária e R$ 14,27 por ação preferencial), só que ajustado pela taxa Selic desde a data de liquidação do leilão (23 de agosto) até a data do efetivo pagamento, que está previsto para o próximo dia 26 de setembro.

🗓️ De acordo com a elétrica, o preço será pago de acordo com a posição acionária de 29 de agosto, que foi o último dia de negociação das ações da companhia na B3.

Ao todo, a Cosern deve resgatar 909,3 mil ações, sendo 654.410 ações ordinárias, 173.920 ações preferenciais classe A e 80.978 ações preferenciais classe B. A companhia deve, então, desembolsar cerca de R$ 12,2 milhões para resgatar esses papeis.

OPA

💰 A Cosern já havia movimentado R$ 142,2 milhões na OPA de agosto, quando a sua controladora, a Neoenergia (NEOE3), adquiriu mais de 10,7 milhões de ações da distribuidora de energia do Rio Grande do Norte. Com a OPA, a Neoenergia elevou a sua participação na Cosern de 93,09% para 99,46%.

Como restaram ações representativas de apenas 0,54% do capital social da companhia no mercado, a Neoenergia pôde avançar com o plano de deslistar as ações da Cosern da bolsa brasileira e de resgatar as ações que seguiam no mercado. O resgate foi aprovado em assembleia de acionistas realizada na última segunda-feira (16).

Com a OPA, a Neoenergia busca simplificar as suas participações em empresas de distribuição. Já o resgate, visa "melhorar a alavancagem da companhia ao reduzir o nível de consumo de caixa gerado pela necessidade de atender ao pagamento de dividendos, favorecendo uma maior criação de valor da companhia no futuro", segundo a Cosern.